“One Piece – Red” é um filme diferente do padrão que a série apresenta, mas para um fã de musicais, está apenas ok.

Luffy e os Chapéus de Palha estão indo para uma ilha onde haverá a apresentação de Uta, uma famosa cantora que tem fãs por todo o mundo. Durante o show, Luffy reconhece Uta como sua antiga amiga e filha de Shanks, “O Ruivo”. Contudo, após perderem o contato, algo aconteceu. Afinal, agora Uta nutre um rancor por piratas e promete um mundo de paz, que pode trazer com sua música e seus poderes. Entretanto, esse poder é um mundo paralelo, fictício, que irá ser uma prisão com a morte dela, que irá acontecer logo logo.

Com traços bons e uma história coesa, o filme entrega sua proposta. Algo importante em filmes de animes é saber como trazer algo que pode acrescentar, mas não conturbar a linha original da série. Uta surge e parte aqui, um ciclo completo, que dá um peso e fortalece mais o passado de Luffy, Shanks e a proximidade deles.

Contudo, é um filme que traz uma cantora famosa com músicas que encantam o mundo. E, sinceramente, isso não é verdade. Por mais que seja uma animação, ou um filme fora da linha, um elemento importante é a música e o dom de Uta. Mesmo em seu show, e nas demais apresentações, as músicas de Uta não são comoventes ou memoráveis. Porém, se parar para pensar que seu poder coloca as pessoas para dormir logo que começa a cantar, podemos sim questionar o talento.

“One Piece – Red” é um bom filme, mas para melhorar, Uta podia ter umas aulas com o Jigglypuff.