Crítica: Godzilla e Kong – Novo Império
“Godzilla e Kong – Novo Império“, da Warner, reduz a participação humana e amplia a de Kong enquanto a estrela é Godzilla.
Godzilla continua na superfície estabelecendo seu território perante os demais titãs. Se eles estão em seus lugares está tudo bem, mas no momento que saem da linha, ele surge pra resolver os problemas causando inúmeros danos. Kong, por sua vez, se adaptou na Terra Oca, mas continua se sentindo só por ser o único da sua espécie. Entretanto, nessa busca por companhia, ele se depara com outros primatas que se revelam ser a mais nova grande ameaça. Incapaz de lidar sozinho, e com o pedido de ajuda enviado pela antiga tribo que vive no subterrâneo, Godzilla e os humanos são levados para esse problema e tentam resolver, juntos.
É incrível como o filme passa a sensação de ser mais longo do que realmente é. A narrativa não é frenética, mais introdutória e minha sensação é de que, aos poucos, Kong fará o papel dos humanos. No entanto, Godzilla fica de lado, apenas sendo mostrado para o público não esquecer que ele existe.
Para uma produção repleta de efeitos especiais, infelizmente temos que concordar que aqui temos as mais fracas. Por mais que a movimentação está mais fluída, principalmente do vilão, o restante deixa bastante a desejar, principalmente na batalha final. Tem um motivo para grandes cenas assim serem feitas em ambientes mais escuros, e trazer para uma praia no Rio, deixou clara para todos.
“Godzilla e Kong – Novo Império” é, de fato, o mais fraco dos filmes e produções desse universo que está estabelecido. Além disso, um fator que complica ainda mais é “Godzilla – Minus One” que mostra como podemos ter o lagartão sendo ele mesmo e numa qualidade maior.