Crítica: Acampamento Jurássico
“Acampamento Jurássico” é uma série animada da Netflix que se passa durante os eventos dos filmes da franquia de Jurassic World.
Seis adolescentes são convidados para um acampamento na ilha Nublar, conhecida como o local do Jurassic World, um parque onde há dinossauros vivos e que podem ser vistos. Como já sabemos, tudo dá errado. Em sua primeira temporada, os episódios se passam enquanto o primeiro filme acontece. Isso nos dá uma série de easter eggs e uma visão de outro ângulo dos acontecimentos do filme. Após essa temporada, os jovens são esquecidos na ilha. Enquanto algumas temporadas abordam eles sobrevivendo meio os dinossauros, as finais já contam com uma outra ilha. O mais legal é que, na última, vemos personagens do terceiro e ultimo filme, além de algumas explicações de tecnologias que são apresentadas nas telonas.
Os estereótipos de séries jovens estão aqui. Temos romances, brigas, auto conhecimento e tudo isso meio a dinossauros e sobrevivência. Claro que é “mais fácil”, mas vemos de forma indireta alguns personagens sendo devorados.
Darius se torna o líder do grupo, com seu conhecimento. Kenji sai do rapaz mimado para alguém que pensa nos outros. Brooklim aprende a viver fora das redes sociais, criando conexões reais. Sammy e Yasmina forma mum casal. Mas Ben é o que mais muda. Sai de um rapaz tímido e medroso para o guerreiro do grupo, tendo até um dinossauro de estimação.
“Acampamento Jurássico” chega ao final de uma forma coerente, mas com um gosto de quero mais. Por mais que, pela sua proposta, não coubesse uma continuação, ao menos busquei nos filmes referências desses jovens. Afinal, podiam ao menos ser alguns dos membros do grupo que lutava pela libertação ou proteção dos dinos. Ainda bem que a Netflix já anunciou a continuação para 2024.