Crítica: Como Treinar Seu Dragão
“Como Treinar Seu Dragão” está na lista das franquias mais valiosas e bem construídas, não só da Dreamworks, mas também dentre as animações.
Berk é uma ilha habitada por Vikings, dentre eles nosso protagonista, Soluço. Diferente de tudo que somos levados a acreditar sobre esse povo, Soluço é magro e nem um pouco heroico como os demais. Nesse universo existem dragões, e são eles a principal ameaça da vila. Entre eles temos o Fúria da Noite, a maior ameaça e mistério. Contudo, em sua tentativa de se provar, Soluço consegue acertar o Fúria, mas ninguém acredita. Ao ir atrás dele, Soluço percebe que ele e o dragão tem muito em comum e uma amizade cresce de forma inesperada.
Ver o filme pela enésima vez, só reforça o quanto a produção é boa. Desde seu lançamento, apenas temos elogios a fazer ao primeiro filme. Apesar de que transformar o Banguela quase em um cachorrinho, até no comportamento, ajuda.
Soluço tem tudo de um bom protagonista precisa. É carismático, é fácil de se identificar e sua jornada de crescimento acontece em um ritmo natural, enquanto por ele aprendemos mais sobre o universo. Os demais personagens não ficam atrás, fazendo bem o seu papel de apoio. Sabendo das séries e continuações, ver que todos partiram dessas abordagens quase unilaterais é ótimo. Outro detalhe é ver que o filme não tem bem um vilão. Afinal, o Dragão da caverna era apenas um dragão agindo como um. E o pai de Soluço, também agia conforme as crenças e preconceitos, se redimindo no final.
“Como Treinar Seu Dragão” parece só crescer a cada ano que passa. De fato, é aquele tipo de animação que te pega no humor, mas sabe também o momento de te emocionar.