Crítica: A Casa do Dragão – 1ª Temporada
“A Casa do Dragão” é o spinoff tão esperado de “Game Of Thrones” e mostra que esse universo ainda rende muito para a HBO.
Viserys I sobe ao trono após um conselho que decide, de forma indireta, que a linhagem feminina não é valida para o trono. Em uma época onde os Targaryen ainda estavam cheios de dragões, vem de Viserys também a decisão que vai estimular um grande conflito. Afinal, após definir que sua filha, Rahenyra, sua sucessora, ele se casa novamente e tem um filho homem. Uma série de omissões e ruídos de comunicação depois, faz estourar uma das maiores guerras de Westeros.
Por serem acontecimentos passados, sempre há um desafio em adaptar. Afinal, já sabemos como vai acabar. E, por ser uma série de sucesso, se estabelecer como parte dela ao mesmo tempo que se distancia das comparações. Além disso, para o bem ou para o mal, esse histórico é cheio de elogios e críticas. Soma-se isso ao material base ser baseado em relatos, não uma história, e com liberdades na adaptação, temos sim uma ótima primeira temporada.
Com 10 episódios, a trama opta por saltos temporais para acelerar e chegar na guerra. Vemos Viserys sendo coroado, escolhendo sua filha como sucessora, as críticas se iniciando. Depois, o fortalecimento de Rahenyra pelo seu casamento com Lenor, os seus filhos, “morte” de seu marido e casamento com seu tio. Ou seja, entregou um começo, reforçando os pontos levantados sobre os Targaryen em GOT.
“A Casa do Dragão” ensina como adaptar uma obra, entregando experiências para aqueles que sabem bastante do universo, quanto para aqueles que acompanham apenas o material audiovisual. Porém, também consegue, mesmo que com pequenas mudanças, surpreender quem já sabe os detalhes que virão, até o final da Dança dos Dragões.