Crítica: A Convenção das Bruxas (2020)
“A Convenção das Bruxas” foi um filme da década de 90, bastante reprisado na finada “Sessão da Tarde”. Mas em 2020 a Warner aposta em um remake recheado de nostalgia.
Um dos filmes de terror infantil mais lembrados, ele trazia um misto de aventura com algo que realmente dava medo. Claro que pelas limitações da época, hoje se você assistir vai dar umas risadas. Talvez seja justamente por conta desses efeitos, que ele dava um medo maior do que o planejado inicialmente. Agora, para o Halloween, tivemos um remake que traz os avanços tecnológicos como uma aposta.
A história é a mesma. Em um hotel de luxo, várias bruxas se reúnem para uma convenção. A líder tem um plano incrível para acabar com as crianças, transformando elas em ratos. Mas durante o anúncio, um jovem escuta tudo e com a ajuda de sua avó tenta impedir.
Além dos efeitos melhorados, é muito bom o feedback que a avó ganha. Agora temos um flashback de seu passado onde revela que ela teve experiências anteriores com bruxas. Mas para ser ainda melhor, essa bruxa era a Bruxa Mestre! Dito isso, a obra mantém o estilo da primeira e mesmo com as mudanças não se torna melhor ou pior. Entretanto, certamente não causa a mesma sensação de medo nas crianças. Afinal, a atual geração está bastante familiarizada com os efeitos especiais e esse detalhe dificulta no medo.
“A Convenção das Bruxas“, no dia que postamos, ainda não está nos cinemas. Mas você pode assistir pela HBO Max e provavelmente entrará em cartaz na próxima semana. Em um ano ruim para o cinema, a leveza e nostalgia do filme são boas apostas para o retorno do setor.
Ansioso para ver esse filme