Crítica: A Fonte da Juventude
“A Fonte da Juventude” é um exclusivo da Apple que reforça seu investimento em qualidade, mesmo para títulos menores.
Luke é um aventureiro que busca tesouros ao redor do mundo. Sua irmã é Charlotte que, ainda tem sua atração pelos tesouros, mas direciona isso em seu trabalho no museu. Um dia, quando seu irmão reaparece atrás de uma obra e tenta rouba-la, Charlotte se vê novamente com a adrenalina da aventura. Com isso, e se reunindo com o antigo grupo, os dois partem em busca da Fonte da Juventude, um trabalho encomendado por um magnata que faz de tudo para encontrar tal tesouro.
Sinceramente, não há como dizer que o filme reinventa a roda das produções do gênero. Contudo, é uma aventura gostosa de se assistir, paisagens e imagens ótimas e um roteiro que, mesmo simples, entrega tudo aquilo que se propõe. O vilão é o empresário mentiroso e ganancioso, claro. O filho de Charlotte agrega da sua forma. De pouquinho em pouquinho, temos um todo descente.
Um bom filme de caça ao tesouro tem que ter tais elementos. Uma viagem pelo mudo, um mistério envolvendo obras de arte e um exagero em relação aos povos antigos. Mas, enquanto atualmente se focam apenas nesses pontos, aqui vemos um romance, uma comédia, uma traição e acima de tudo algo que torna os personagens humanos, mesmo em meio de um misticismo no final. Enquanto os grandes mistérios atuais são relacionados investigações criminais, aqui temos um frescor de uma época onde uma aventura estava na viagem, e não no CGI e criaturas espaciais.
“A Fonte da Juventude” traz um pouco de tudo e assim não deixa a sensação de que tem algo faltando e um buraco na experiência. É uma aventura, e é sobre isso!