Crítica: A Grande Luta
‘A Grande Luta‘ é um filme da Netflix voltado para o público infantil. Agora, com as crianças em casa, pode ser uma forma de distraí-las por um tempo.
Leo é um garoto nerd que adora lutas de WWE. Entretanto, seu perfil foge bastante ao que normalmente o esporte exige. Ele é pequeno, bem inseguro e nerd. Junto com os amigos da escola, ele sofre na mão dos valentões e, como em quase todo filme, tem um crush na menina mais popular. Mas. enquanto foge, ele encontra uma máscara mágica no local que se esconde. Ela então dá a ele toda a força e segurança para arriscar-se em um campeonato. Afinal, se ele vencer pode ajudar sua avó e seu pai, com dificuldades financeiras, principalmente depois do abandono da mãe de Leo.
No filme vemos muitos dos clichês de filmes adolescentes, mas adaptados para o infantil. Dessa forma, ele se torna um pouco mais maduro. Porém, essa adaptação acaba por deixar um tom estranho para o espectador mais velho.
Ainda na questão da adaptação, podemos entender quando alguns adolescentes se inscrevem em algo para adultos. Afinal, a distância de idade e outros atributos físicos não é tão grande. Mas quando Leo entra num torneio claramente para adultos isso incomoda. Essa questão chama atenção. pois no final é dito que ele não poderia ser contratado por ser uma criança. Outro detalhe é o apoio da sua avó, incondicional. Afinal, acho que por mais mágica que fosse a máscara, ela deveria ser contra a ideia do neto lutar num ringue.
Para aqueles mais detalhistas, como eu, ‘A Grande Luta‘ pode causar esse estranhamento. Por exemplo, se Leo tivesse apenas negado parte do prêmio por iniciativa própria, sem mencionar ser uma criança. Mas, ainda sim é um entretenimento válido.
O filme é mexicano, mas achei uma pegada muito america.
Filme bem ruim mesmo, perdi tempo assistindo.