Crítica: A Lenda de Voz Machina – 2ª Temporada
“A Lenda de Voz Machina” tem sua segunda temporada finalizada na Amazon Prime e mostra que as adaptações de jogos estão em alta.
A primeira temporada da animação foi um sucesso, mas também uma experimentação. Nela é notável que sua estrutura estava bem mais focado na emulação de um RPG do que numa série baseada em um. Contudo, com um final muito bem feito e os números de audiência, a continuação foi garantida. E agora finalizada podemos dizer que chegaram ao equilíbrio entre a narrativa que normalmente conduz esse estilo de jogo e o fluxo que uma série animada pede.
Toda a Voz Machina tem de fugir após os dragões atacarem a cidade. Seu líder então anuncia a formação do Conclave Cromático, que além dele, conta com outros quatro dragões. O mais interessante, e que ajuda muito, é que cada uma dessas criaturas tem características únicas. Após recuarem, procurar por ajuda e receberem um “não”, descobrem sobre antigas relíquias que fornecem um grande poder. Convenientemente, há uma para cada um, mas algumas delas são deixadas para a continuação.
A busca pelos itens ajuda a explorar mais os personagens do grupo, principalmente aqueles que ficaram um pouco apagados pela história da primeira temporada. Os gêmeos Vez tem explorada suas origens, a força de seu laço e o histórico familiar. O duende Scanlan descobre a existência de sua filha. E o gigante Grog revisita seu passado, aprendendo sobre a fonte de sua forma e finalizando um assunto pendente. Porém, tudo isso vai fluindo mais naturalmente, de uma forma que vemos a causa e consequência. Desse vez não temos a sensação de que a divisão do grupo não foi, literalmente, por um lançar de dados.
“A Lenda de Voz Machina” continua, e que continue por muitas outras temporadas.