Crítica: A Paixão de Cristo
“A Paixão de Cristo” foi um filme bastante comentado em 2004, mas ao assistir hoje sinto que o apelo visual foi o que realmente deu visibilidade ao longa.
Ao longo dos anos, muitos filmes contaram a história de Jesus da forma que é descrita na bíblia. Claro, temos que considerar também questões como mídia, público, classificação e orçamento. Por conta disso, muitas são produções de baixo orçamento e sem muito apelo. Porém, essas questões fizeram com que o trabalho de “se destacar” fosse fácil.
A base é de conhecimento geral. Afinal, seja onde estiver você já escutou a história de Jesus, de forma voluntária ou não. Ainda sim, o filme traz alguns personagens com pouca ou nenhuma contextualização. Afinal, personagens como Maria Madalena são de fácil reconhecimento pelo nome, mas não pelo seu papel na história. Acompanhamos Jesus Cristo, mas o recorte principal que podemos considerar é os momentos antes e durante sua crucificação.
Dito isso e pela imagem acima, é de se esperar que o filme fosse tão comentado. Seu destaque está no apelo ao visual. Ainda hoje, quando pesquisamos sobre o filme, quase todas as imagens são do personagem desfigurado. Até por isso, e como em muitos filmes de terror, houveram boatos de pessoas se sentindo mal durante as sessões. Logo, é de se refletir se esse sentimento foi provocado pela história ou apenas pelo apelo visual. Afinal, “A Freira” teve os mesmos boatos e, como um todo, o filme é mediano.
“A Paixão de Cristo” impacta e choca o espectador, isso não podemos negar. Mas dizer que o filme é mais do que esse “gore”, não sei ao certo. Inclusive, assim como “O Príncipe do Egito“, há uma continuação também esquecida pela história!
Filme ótimo e necessário!
Filme nos faz refletir sobre a morte de Cristo.
Esse filme mostra com mais realismo a morte de Cristo. Achei interessante.