Crítica: A Roda do Tempo
“A Roda do Tempo” é uma das maiores apostas da Amazon Prime. A série baseada nos livros de mesmo nome, promete ser uma nova “Game of Thrones”.
Como dito no início, a série já chega com a pressão de ser comparada com um dos maiores sucessos da HBO. Entretanto, há algo que anima aqueles que são fãs, o material original já tem seu final. Os livros da saga são, aproximadamente, onze. Além deles, há também contos e outras publicações. Dessa forma, a primeira temporada já chega com a certeza de um segundo ano.
Como toda grande saga, sua mitologia é complexa. Nesse universo temos uma “Roda”. Cada pessoa está sujeita a sua influência em suas vidas, porém algumas tem papéis mais determinantes. Dentre essas pessoas temos o “Dragão”, que é uma pessoa capaz de canalizar o “Poder Único” com maestria. Contudo, seu destino é construir um mundo novo e melhor ou trazer a ruína do atual.
Essa temporada trata principalmente da introdução ao universo e para isso acompanhamos Moraine, membro de um grupo de poderosas mulheres. Ela busca pelo Dragão e os maiores candidatos são cinco jovens: Rand, Egwene, Nynaeve, Mat e Perrin. Essa primeira jornada é recheada de aventuras, principalmente após a divisão do grupo. Os cuidados de ambientação são incríveis, a cenografia e ambientes são ricos em detalhes. Tão importante quanto, os figurinos apresentam parte da estrutura, principalmente na Torre Branca. Além disso, a série já tomou rumos diferentes em alguns arcos, mas respeitando o material, claro. Tais mudanças se mostraram positivas e necessárias, tanto para atingir um público maior ou deixar alguns assuntos mais maduros.
“A Roda do Tempo” tem um universo rico e interessante. Certamente uma boa aposta para uma nova série de fantasia que move multidões.