Crítica: A Semana da Minha Vida
“A Semana da Minha Vida” é um filme da Netflix que traz uma vibe de “Camp Rock“, mas com uma temática cristã.
Se você assistiu ao filme “Enquanto Estivermos Juntos“, é fácil identificar as semelhanças e entender a tentativa de trazer um ar mais jovem ao tema. A trama acompanha Will, um jovem órfão que é bem rebelde. Após sua última artimanha, lhe é oferecido participar de um acampamento ao invés de ir para a detenção juvenil. Mas só não foi contado que o tema desse acampamento era religioso.
Porém, vendo o filme, percebemos que esse detalhe é realmente esquecível. Pois, com exceção de alguns diálogos, a competitividade e a vida dos adolescentes tem um foco maior. No acampamento ele conhece Avary, que é a filha do dono do lugar. Claro que ela se tornaria seu interesse romântico, estariam em times diferentes e teria um rival para “superar”.
A maior diferença desse para os demais musicais é a proposta de apresentar músicas cristãs já conhecidas do público teen americano, mas com uma versão mais pop para atraí-los. Entretanto, a maior magia de musicais é justamente canções originais. Dessa forma, é de se entender o motivo do longa ser mais visto e apreciado em território estrangeiro. Até mesmo considerando que de todas elas, a única que realmente “fica na cabeça” é “Best Thing Ever“.
“A Semana da Minha Vida” é um filme com roteiro e trama simples. Apesar disso tem seu espaço, principalmente para seu público alvo. Mas essa simplicidade é também o motivo dele se tornar esquecível em meio a tantas outras produções semelhantes. No final, a sensação que fica é “não foi ruim, mas também não foi tão bom assim”.
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