Crítica: A Voz Suprema do Blues
“A Voz Suprema do Blues” é o filme da Netflix que foi o grande vencedor do Oscar 2021, nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Maquiagem e Penteados.
O filme acompanha uma banda que se reúne em um estúdio para a gravação de um disco, numa tarde quente em Chicago, em 1927. Mas começam a surgir conflitos entre os integrantes da banda, inicialmente por parte de Levee, personagem ambicioso interpretado por Chadwick. Levee sonha em formar sua própria banda e gravar suas músicas no mesmo estúdio posteriormente. Assim, ele busca por maior reconhecimento, propondo tocar as suas versões das músicas da banda.
Este desejo inicia as discussões entre os membros da banda dentro de uma pequena sala, assim questões sociais vem à tona. Como o principal tema introduzido no filme, tomamos conhecimento da difícil infância de Levee por conta do racismo. Mas apesar do longa introduzir o tema, há apenas uma cena que causa realmente um grande impacto, podendo se desenvolver melhor.
Mas o forte do filme é certamente sua trilha sonora e suas atuações, já que seu roteiro e desenvolvimento não encantam tanto. Além disso, seu desfecho, apesar de inesperado, é difícil de “engolir”, mesmo com o motivo apresentado.
“A Voz Suprema do Blues” é marcante, principalmente por suas incríveis atuações, e infelizmente, por ser o último trabalho da carreira de Chadwick Boseman.
Emocionante