Crítica: Abigail e a Cidade Proibida
‘Abigail e a Cidade Proibida‘ é a nova aposta russa no cinema. Apesar de melhor que o trágico ‘Guardiões’, ainda tem o que melhorar.
Só para lembrar, ‘Guardiões’ é um filme russo que veio para ser os heróis soviéticos. Imagina ‘Avengers’ sem atores renomados, orçamento quase ilimitado e uma pós produção ruim. Bom, esse é o filme.
Agora a Play Art nos traz ‘Abigail e a Cidade Proibida’, e apesar de muito se repetir, Abigail é mais assertivo. Afinal, ao menos eu imagino que o material seria melhor aproveitado em dois filmes.
Julgando pelo orçamento, tiveram uma boa ideia ao utilizar os efeitos especiais. Mas claro que existem umas cenas meio ‘vergonha alheia’. Nas cenas de batalha, principalmente na final, ver uma pessoa ser esfaqueada e nem a camisa ficar vermelha foi decepcionante.
Abigail vive em um mundo distópico no qual uma doença ‘terminal’ é um dos maiores medos. Com isso, o governo faz constantemente um controle para evitar que ela se espalhe. Mas essa doença é na verdade dons mágicos e agora ela busca pela verdade. Esse resumo mostra o quão expansivo poderia ser esse universo. Por morarem em uma cidade ‘trancada’, terminar o filme com a fuga dos personagens seria o ideal, deixando a conclusão e exploração para a continuação.
Muito no filme é assim, são muitas novidades que não temos tempo para compreender. Assim, as cenas deixam a impressão de serem soltas ao acaso. E consequentemente a relação entre os personagens segue o mesmo modelo. Afinal, ainda não vejo motivos para Abigail se apaixonar por Bale, foi bem forçado para o final feliz!
‘Abigail e a Cidade Proibida’ fica bem longe de ser um dos melhores filmes do ano. Vendo os comentários de outros sites descobri porque eu era o único na cabine em Belo Horizonte.
Esse passei longe
Filme fraco e poucas cenas de ação.
Pensa em um filme ruim e multiplica.