Crítica: Alerta Vermelho
“Alerta Vermelho” é um filme de aventura da Netflix que aposta numa caça ao tesouro e num elenco de peso, mas sai bem ruim no fim das contas.
Por mais que o filme tenha a ciência de que não se deve levar a sério, é chato. A aventura de caça aos três ovos de ouro é, como na maioria dos filmes do gênero, cheia de questões históricas. Assim como em Carmem Sandiego, temos um ladrão que rouba de qualquer lugar. Esse ladrão incrível é seguido por uma equipe igualmente boa, mas que não consegue pegá-lo. E entre viagens ao redor do mundo, aventuras e reviravoltas, tudo se perde.
Outro detalhe está no elenco. Eu mesmo não lembro tanto dos nomes dos personagens. Penso no filme e só me recordo de Ryan Raynold, Dwalne Jonson e Gal Gadot. Isso significa que a atuação foi ruim? Não, apenas indica como esse mundo criado é pequeno para a força dos atores.
Para além desse detalhe, vale a menção de que é um filme difícil de ver. Não por sua compreensão, mas por dedicar atenção. Ainda bem que é na plataforma, já que pude pausar três vezes. As piadas não funcionam tanto. Os plot twists são tantos que chegam a cansar, em determinado momento você deixa de aproveitar, pois já espera por uma revelação. Quem rouba quem, quem mentiu para quem, quem trabalha com quem, quando vão se vingar, é o tempo todo!
“Alerta Vermelho“, o título talvez já entregue a forma que você deve assistir ao filme. Mas, talvez essa seja a proposta dele né, um entretenimento bemmmmmmm mais ou menos.
Muito bom