Crítica: Aquaman 2 – O Reino Perdido
“Aquaman 2 – O Reino Perdido” é o filme que encerra o atual momento da DC na Warner e, daqui para frente, será novidade.
Após os acontecimentos do primeiro filme, o atual Rei de Atlântida divide o troco com a paternidade. Em meio as ameaças das duas vidas, o Arraia Negra retorna e encontra um poder antigo e esquecido. Sendo assim, as ameaças da terra e do mar, da vida e da carreira e da escolha e do dever passam se fundir numa aventura familiar. É, parece um resumo bobo, e é isso mesmo. Tentando seguir todo o clima do filme.
Nos bastidores, temos algumas polêmicas além do péssimo ano para os filmes de heróis. Além disso, o filme praticamente ignora tudo que aconteceu, ao ponto até de apresentar um resumo sobre os pontos que realmente importam do primeiro filme. A escapatória é o humor. E mesmo assim, nem ele salva. Com uma ou outra piada, são quase duas horas intermináveis.
Jason carrega o filme com seu carisma, e apenas isso. Aquaman já é um herói que consideramos um B, dentro do A. Contudo, ele deu uma face ao personagem que faz comprar e rir das coisas absurdas. Porém, a relação com o Mestre dos Oceanos e o verdadeiro vilão, que não dura 5 minutos em tela, deixa tudo genérico. Mas, se pensar bem, um filme que surge já com a promessa que não será continuado em um universo que está encerrado, não deveria ser apenas um entretenimento barato de duas horas?
“Aquaman 2 – O Reino Perdido” também nos faz perder o tempo, mas é uma despedida melhor do que nenhuma.