Crítica: Divertidamente 2
“Divertidamente 2” é a continuação tão esperada da animação da Pixar que transformou a forma como imaginamos que as coisas acontecem em nossas mentes.
Riley está crescendo e assim como ela aprende mais, suas emoções também aprendem como as coisas funcionam dentro da mente da garota. Alegria ainda é a líder, mas agora entende a importância das outras emoção e da um maior espaço para elas, inclusive Tristeza. Mas isso muda quando Riley chega à puberdade e junto disso, surgem outras emoções. A principal delas, a Ansiedade, chega já batendo de frente com Alegria, conquistando espaço, mas com o tempo toma o controle e junto das demais, reprime as emoções originais. Contudo, com sua forma um pouco diferente de lidar com as coisas, ela acaba prejudicando Riley e cabe as demais emoções salvar o dia.
O surgimento das outras emoções coloca, por um breve momento, em cheque a estrutura apresentado no primeiro. Ainda que justificado no fim do filme, não acho que seja convincente. É certo que com o tempo aprendemos a lidar com a Ansiedade, pro exemplo, mas a falta de menção não é tão justificada.
O único outro problema do filme é o quanto as outras novas emoçoes ficam apagadas frente a Ansiedade. Me atrevo a dizer que com suas duas aparições, a Nostalgia foi mais marcante. Mas enquanto erram nas novas, acertam nas originais. Tirar a Tristeza pelo tour na mente, fez com que as outras ganhassem uma evolução que não tiveram antes. O humor do filme é ótimo, ainda mais se colocamos a regionalização da dublagem que deixa tudo melhor.
“Divertidamente 2″ ainda trabalha e adapta aspectos da mente humana de forma pontual e simples. É uma experiência além do lazer, sendo uma produção que expande seu público alvo.
Adorei a avaliação. Obrigada!