Crítica: Azul é a Cor Mais Quente
“Azul é a Cor Mais Quente” é um filme de drama francês que foi muito premiado e elogiado pela crítica.
Acompanhamos a garota Adèle e sua rotina, desde em casa com a família até na escola com as amigas. Na escola, a garota fica com um menino, mas aparece não se sentir muito bem e os dois acabam terminando. A partir disso ela vai se descobrindo e se questionando sobre sua sexualidade. E é quando ela vai a um bar gay com um amigo, que ela conhece uma garota de cabelos azuis, a Emma.
As duas vão se conhecendo e se aproximando até se apaixonarem uma pela outra. Assim acompanhamos durante a maioria do filme, a relação das duas (até demais!), e como já é de praxe, a reação de amigos e familiares. Vemos até a reação de amigas próximas de Adèle ao verem as duas juntas, é neste ponto que o filme explora a homofobia nas escolas, assim como em “Jonas”.
Ao passar dos anos as duas se separam, gerando uma grande agonia nas personagens, principalmente na Adèle, que muitas vezes tem de esconder seus sentimentos, e isso é muito bem demonstrado por conta das atuações, um destaque do filme. Mas, se há um problema no filme, creio que seja o excesso de cenas eróticas, algumas quase que consecutivas em um filme com três horas de duração.
“Azul é a Cor Mais Quente” é um bom filme, mas certamente não é para se ver na sala acompanhado da família.
Parece um bom filme