Crítica: Belo Desastre – O Casamento
“Belo Desastre – O Casamento” é a continuação direta do filme da Diamond Films baseado nos livros de mesmo nome.
“Belo Desastre” é um spoiler do primeiro filme, mas é engraçado como que, ao ver a sequência, percebi que guardava boas lembranças do filme. Mesmo ele sendo ruim, é aquele ruim que fica em nossa memória. E, até por isso, entendo mais a aposta na continuação e até o tom escolhido para o filme.
Após ficarem juntos, em uma noite de farra Travis e Abby se casam em Las Vegas. Mas, apesar de quererem isso, a forma não agrada tanto e eles tentam compensar na Lua de Mel. Por isso, com parte do dinheiro, eles viajam para um resort que, com o tempo, começam a questionar a escolha abrupta do casamento e com viveriam juntos sem a dinâmica do caos que estão acostumados.
A sequência é uma evolução natural. Apesar de ainda ter os absurdos que enfraqueceram o primeiro, como dessa vez eles abraçam a galhofa e o humor, tudo soa como mais natural. Afinal, se nem o filme se leva a sério, podemos até acreditar nas coincidências absurdas. O mesmo pode ser dito dos personagens, que seguem a linha que foi o maior destaque do primeiro. Desde os principais aos coadjuvantes e, até mesmo, a adição do Padre.
“Belo Desastre – O Casamento” se torna o entretenimento que o primeiro se esforçou em não ser, mas que errou na escolha e agora se redime como um ótimo entretenimento.