Crítica: Ben 10 (Clássico)
“Ben 10” é uma animação que foi exibida no Cartoon Network e seu primeiro episódio foi em 2005. Mas, hoje, ainda temos novas produções e produtos licenciados, dado o tamanho do sucesso.
Benjamín Kirby Tenison tem 10 anos e está bastante ansioso para suas férias de verão. Afinal, a bordo da “lata velha” ele vai, junto com seu avô Max, fazer uma viagem pelos Estados Unidos. Porém, a maior mudança nos planos é que junto deles, temos também sua prima Gwen, que não era sua pessoa favorita da família. Além disso, logo na primeira noite, um meteoro cai e ao investigar o local da queda ele se depara com um item alienígena que prende em seu pulso. Mais tarde descobrimos que esse artefato é o Omnitrix, e com ele Ben pode se transformar em, de início, 10 diferentes criaturas.
Um detalhe que fez de Pokémon a franquia que é hoje, é a variedade. Os monstrinhos que, inúmeros, ainda mantém características únicas, atrai multidões. Sendo assim, esse também é um fator que fez da série um sucesso. Os 10 alienígenas diferentes, por mais que há uma preferência natural, permite uma variedade de narrativa além da surpresa. Afinal, há momentos em que ele não se transforma em quem quer, mas em quem o relógio entrega.
Ao longo das 4 temporadas, não só Ben tem um foco. É equilibrado com o desenvolvimento de Gwen e seus poderes mágicos. O vô Max vai revelando segredos pessoais que também ajudam a expandir o universo, quase que literalmente. E os vilões, os recorrentes, são agradáveis e bem trabalhados na medida que se espera de um desenho voltado para crianças.
“Ben 10” é aqui o início da viagem e da jornada. Mas com o fim das férias de verão, novas aventuras surgem.