Crítica: Chucky – 1ª Temporada
“Chucky” é um dos maiores medos do terror, mas que com o tempo se tornou também um grande representante do absurdo.
Em sua estreia, o personagem era relacionado com o terror e sobrenatural. O sucesso pede continuações e a partir do terceiro filme todo o terror começou a dar espaço para um humor bizarro. Depois de “A Noiva de Chucky”, a franquia definitivamente abraça esse lado. Todo esse histórico está de volta com a nova série do Star+. Afinal, mesmo tendo uma nova trama, o passado é reconhecido e referenciado.
Dessa vez temos Jake, um adolescente que perdeu a mãe e sofre com um pai alcoólatra. Além disso, seu tio é bem sucedido e uma lembrança permanente do fracasso do pai. É com esse cenário que Jake compra um boneco em uma venda de garagem. Claro que esse boneco é o assassino, mas agora além de matar ele tenta convencer alguém a se tornar como ele.
Por ser uma série teen, além da trama de assassinatos temos os dramas adolescentes. Enquanto convive com Chucky, Jake também lida com seu crush em Devon e o bullying que sofre na escola. De certa forma, no início a série quase nos faz entender que o boneco seria como um anti-herói. Já que para convencer a todos, ele constantemente oferece ajuda para lidar com seus fantasmas. Bom, seu estilo de ajuda.
“Chucky” terá uma segunda temporada, mas talvez deixe de lado o núcleo adolescente. Afinal seu enredo parece bem conclusivo, com as pontas soltas deixadas apenas no núcleo de Tifany, Andy e Chucky(s). Por fim, no último episódio temos uma contagem dos mortos e até mesmo um pedido aos patrocinadores, quebrando a quarta parede.
O terror da infância kkk