Crítica: Chucky – 2ª Temporada
“Chucky” se aclamou como uma série de “terrir” no Star+ e esse ano chega com sua segunda temporada, com mesmo humor e se aprofundando na lore da franquia.
Ao final da primeira temporada, vemos que diversos bonecos “Garoto Legal” passaram a ter a alma de Charles em si. Contudo, o esforço de Andy faz com que sejam jogados pelos ares. Infelizmente, para os personagens, e felizmente, para nós, muitos continuam vivos e temos a continuação da série. Assim Jake, Devon e Lexy seguem tentando fugir e vencer o boneco.
Dessa vez o cenário é um lar para crianças, dirigido por um padre bem conservador. As crianças acabam indo parar ali por serem consideradas culpadas pelas ações dos bonecos. Afinal, ninguém acreditaria na versão delas. Lá, passam a lidar também com seus problemas pessoais. Jake e Devon passam por um momento conturbado em seu relacionamento, além da questão de como seu relacionamento é visto no lugar. Já Lexy acaba recorrendo a remédios, o que faz com que fique viciada.
Apesar da trama principal ser boa e humorada, perde espaço para o núcleo de Nica, Tiffany e as recentes adições, Glen e Glenda. Ao trazer essas personagens para a temporada, fica completa a família e apesar de fisicamente separadas, vemos que sentem ser uma só. Para quem não se lembra, originalmente Glen era um único boneco, mas durante o ritual teve a alma dividida em duas partes. Com piadas geniais, um embate entre Chukys e uma história para os bonecos, a série sabe abraçar a galhofa e inovar a expectativa dos fãs.
“Chucky” nos presenteia com uma versão maromba e viciada em hóstias. Mas ainda sabe causar empatia ao ponto das vítimas terem impacto, seja positivo ou negativo.