Crítica: Com Amor, Anônima
“Com Amor, Anônima” é um original Netflix que se assemelha bastante com “Com Amor, Simon“, mas devidamente atualizado. Baseado em um livro com quase o mesmo título, o filme conta a história de dois adolescentes que se apaixonam ao trocar mensagens de forma anônima.
Até mesmo pelo título, a semelhança com Simon é quase impossível de não ser feita. Mas aqui trocamos os e-mail por mensagens de texto, que faz um pouco mais de sentido. Ralf consegue o número de telefone de uma garota que conheceu, porém ela o engana e passa o número errado. A dona é Valéria que rapidamente esclarece o ocorrido, entretanto a troca de mensagens entre os dois continua. Para manter as coisas entre eles, preferem não se conhecer e tem regras sobre o que compartilhar. Contudo, nós enquanto espectadores, vemos que os dois estão na mesma escola e inclusive cumprem detenção juntos.
Por estar inserido no ambiente escolar, é natural a pegada mais teen com as descobertas e sonhos para o futuro. É aqui onde vemos o contraste entre o grupo de jovens, buscando seus sonhos, e os adultos, mais focados e realistas. Porém, nada disso atrapalha a dinâmica, muito pelo contrário, é um espaço de compreensão e entendimento mútuo.
A forma com que o casal protagonista se aproxima, fisicamente, é o clássico clichê do inimigo. Os dois começam se detestando, e até reclamando um do outro pelas mensagens, mas aos poucos se conhecem e começam a despertar um romance. Contudo, quando marcam de se conhecer e Alex percebe tudo, acaba se afastando por achar que é um outro trote dos colegas. Afinal, é alvo constante de brincadeiras por ser bolsista em um colégio particular.
“Com Amor, Anônima” tem o final que o gênero exige! Além disso, é baseado em fatos reais.