Crítica: A Primeira Noite de Crime
‘A Primeira Noite de Crime‘ , da Universal, é o filme mais recente da franquia e traz fatos anteriores aos demais. Agora nós somos devidamente apresentados ao ambiente onde a tradição teve início.
Entregando o que promete, ‘A Primeira Noite de Crime‘ se destaca dos demais justamente pelo plano de fundo que é a avaliação do experimento pelas autoridades. Sendo a primeira da tradição que conhecemos, apenas uma pequena área foi escolhida para ser a cede do teste.
O que nos demais parecia compreensível como razão, a liberação dos instintos das pessoas, se torna agora questionável. O fato de que para que tivessem dados como queriam, manipulam com a contratação de pessoas para matar.
Nesse filme vemos que as pessoas faziam coisas “leves”. Tinha pequenos furtos, uma festa ao ar livre e sexo em público. Entretanto, sabemos que acontecem mesmo sem a liberação legal. Apenas depois dos incentivos das pessoas externas, que a comunidade escolhida começou a apresentar uma contagem de corpos.
A franquia como um todo vem mais para te fazer pensar na sociedade do que algo que se destaque pelo roteiro complexo ou efeitos mirabolantes. Da mesma forma que muitas comunidades vivem hoje no Brasil, foram as gangues que tomaram o papel do Estado e tentaram proporcionar aos moradores a proteção. Se no Brasil os territórios são respeitados, os oprimidos encontram sua “paz” na proteção das máfias, em ‘A Primeira Noite de Crime‘, criminosos se tornaram os heróis.
Para aqueles que curtem filmes onde a violência é gratuita, fica a recomendação e o adendo de que pode tirar muitas reflexões sociais. Mas para aqueles que seguem a franquia desde o início, fica a dica que de agora em diante tudo parece menos real e mais armado. Agora é ver como será daqui para frente.
Vou dar uma chance!
Bom.