Crítica: A Sereia – Lago dos Mortos
‘A Sereia – Lago dos Mortos‘, da Paris Filmes, é um terror genérico. O filme traz uma garota descobrindo e lidando com a maldição que seu noivo adquire em sua despedida de solteiro.
O filme é previsível, mas não tem um problema que vem se repetindo muito atualmente, o prolongamento. Mesmo com o roteiro fraco, que deixa a desejar, ele não se arrasta.
Durante uma despedida de solteiro em uma propriedade antiga da família, o noivo resolve nadar em um lago onde mora uma sereia. Mas diferente da ‘Ariel’, essa amaldiçoa o rapaz e é trabalho da noiva resolver o problema.
O que mais incomodou no filme nem foi algo de responsabilidade do mesmo. Como é russo, sua exibição foi dublada. Mas não a boa dublagem brasileira e sim uma versão em inglês. Em alguns momentos parecia que o áudio do longa não estava encaixando muito bem.
Com uma história promissora, a execução deixa a desejar. Mesmo tendo base a história das sereias que em si é uma lenda de terror. Afinal uma mulher que tem metade do corpo em forma de peixe e canta, levando homens a se afogarem não é um conto de fadas!
A lenda, mesmo usada como base, é distorcida e temos uma mulher fantasma apenas. O ambiente aquático e o clima que a casa abandonada dá merece o reconhecimento, mas a edição e as tentativas de sustos reduzem a expectativa.
Mas como disse no início, não foi um filme que eu desejava que chegasse ao final logo para seguir com minha vida. Mesmo com esses detalhes é um leve entretenimento caso já tenha visto e/ou não se agrade pelos demais filmes. Parece que o gênero de terror precisa se acertar mais quando tratar de criaturas e monstros!
Se você quer um terror bem mediano, assista
Simplesmente horrível.
Não é um filme muito bom , mas também não é um filme péssimo!