Crítica: As Crônicas de Evermoore
“As Crônicas de Evermoore” é uma série da Disney que, apesar de duas temporadas, a segunda ainda não foi dublada ou disponibilizada no streaming.
Após a morte de uma tia, Tara vai com sua família para a cidade de Evermoore. Porém, para quem estava acostumada com Londres, essa cidadezinha parou no tempo e nada acontece. O mais estranho é a cultura local com as Everyns, um grupo de mulheres que creem ser capazes de ver o futuro através de uma tapeçaria. Acontece que Tara descobre ser a Everys Suprema, que é capaz de criar o futuro. Entretanto, não faltam pessoas interessadas nos poderes dela e ao longo da primeira temporada, uma série de planos são feitos e desfeitos.
Para uma série focada no público infantil, a dinâmica é mais intensa. Mesmo dentro de uma temporada, com pouco mais de 20 episódios de até 25 minutos, muito acontece. Diversas tramas se abrem e se concluem dentro da proposta principal, fazendo com que tenhamos sim um interesse no decorrer da trama.
Outro ponto positivo é que sabem como lidar com cada um dos personagens. A história é repleta de significâncias. Ainda sim cabe um humor já que o prefeito é também qualquer outra profissão dentro da cidade. Os menores servem como um alívio cômico e um respiro, já que na maior parte do tempo sua história se passa distante dos adolescentes. Já estes, cada um tem um papel. Seja um par romântico, uma escolhida toda poderosa, morador local que entende de todas as lendas ou um rapaz mais apegado a ciência.
“As Crônicas de Evermoore” não tem dublagem de sua segunda temporada. Mas, dado o lançamento, é difícil acreditar que há planos de fazê-la tão cedo. Além disso, dois dos principais personagens não retornam e isso impacta bastante.