Crítica: Uma Dobra no Tempo
“Uma Dobra no Tempo” foi o maior azarado da Disney em 2020. Afinal, foi um investimento enorme, mas prejudicado na bilheteria pela pandemia.
Esse filme é comparado a “Artemis Fowl” como as maiores decepções para Disney em 2020. Entretanto, enquanto Artemis é o culpado pelo próprio fracasso, a culpa desse filme foi mesmo do momento mundial. Apesar de ser um filme bem mediano, temos que considerar a classificação e o foco. Mas semelhante ao filme que estamos comparando, a arte gráfica é o maior destaque do filme.
Meg é uma garota esperta, mas que prefere manter a distância dos colegas na escola. Porém, isso não foi sempre assim, e seu comportamento mudou depois do desaparecimento de seu pai. Seu irmão é Charles Wallace, um prodígio adotado pouco antes do acidente. Outro personagem da aventura é Calvin, um amigo da escola que claramente tem um crush em Meg. E se não fosse o público, teria pelo menos uns três beijos deles no filme.
O grupo é auxiliado pelas senhoras Qual, Quem e Que. As três são entidades da luz e o maior inimigo é “Aquilo”. Um ser sem forma específica, mas que entendemos que é uma escuridão que traz consigo sentimentos ruins. Através do “tesseract”, que não é o dos Vingadores, eles podem saltar para qualquer local do universo. Apesar da batalha final, é importante saber que ‘Aquilo” apenas foi atrasado. Afinal, sempre teremos luz e trevas vivendo sua eterna dualidade nas nossas vidas.
“Uma Dobra no Tempo” é um filme que ensina sobre o amor incondicional e familiar. Além disso, também temos a mensagem de que nossos “defeitos” podem sim ser valiosos. Graficamente bem feito, a aventura poderia sim ser mais profunda.
Vou conferir