Crítica: Avassaladoras 2.0
“Avassaladoras 2.0” é uma comédia romântica adolescente do Star+ que chega aos cinemas sendo uma continuação do filme da década do início dos anos 2000.
Isabel é uma adolescente que possue uma dupla nacionalidade e tem um crush em um famoso eco influencer. Contudo, Bebel não mostra a realidade em suas redes, pois finge ser uma famosa atriz de cinema em ascensão, com produções incríveis prestes a estrear, e isso faz com que ela consiga trocar mensagens com seu crush. Julinho, vulgo J-crush, no entanto é seu amigo de infância e ela não se lembra. É encarando o passado e lidando com as mentiras e omissões que todos tentar resolver as coisas.
A falsa vida, tentando ser quem não é, parece ser um tópico que está sendo explorado pelas comédias nacionais. Afinal, no fim do ano passado tivemos um filme estrelado por Tatá Werneck que aborda o mesmo tema. Uma vida falsa, para as redes e gera uma série de complicações.
No final das contas, o filme é um drama adolescente que se encaixam na realidade da vida do público. A seriedade está apenas no núcleo dos pais, pois fora são coisas que pensamos “que falta faz uma terapia”. O mistério da paternidade de Isabel surge como uma forma de mover a trama em mistério, colocando a dúvida de que J-crush pode ser seu irmão. Com um roteiro pé no chão, o destaque fica para essa atmosfera que dentro da loucura tem suas verdades.
“Avassaladoras 2.0” surge quando o selo “Star” prestes a morrer, e sendo assim, é um filme que ajuda a dar a extrema unção na plataforma.