Crítica: Avatar – The Last Airbender
“Avatar – The Last Airbender” chega na Netflix após uma série de reviravoltas e deixa um gosto estranho ao final do primeiro ano.
A animação é uma das mais famosas e marca o início do tempo onde as tramas tem linearidade e não terminam em episódios fechados. Em ambos acompanhamos Aang, um jovem dominador de ar que descobre ser o último de seu povo. Após sair durante uma noite, ele e seu bisão são pegos por uma tempestade e ficam congelados até Katara e seu irmão Sokka, libertá-los. Aqui ele descobre que ficou 100 anos preso, há uma guerra e ele é o único que pode impedir a Nação do Fogo. Afinal, ele é o Avatar, o único capaz de dominar todos os quatro elementos.
Desde seu anúncio, a série teve seus momentos. Durante a produção, em determinado ponto, os criadores saíram e isso já abalou um pouco. Vendo hoje, a justificativa de “divergências criativas” faz sentido. Mas também não tanto. A série é fiel, mas até certo ponto, em outros é diferente demais. Se propõe a ir além, mas ainda se contendo para não expandir demais. De pequenas e grandes mudanças, são boas ou péssimas ideias.
O elenco está muito bem em seus papéis, exceto o trio protagonista. Os três não funcionam tanto, talvez salvando apenas o Sokka. Por isso, não é de se estranhar quem defende que Zuko e seu tio como os grandes protagonistas. A história dos dois é de longe a mais bem desenvolvida, em todos os aspectos. Na verdade, ironicamente, é a Nação do Fogo que ganha todo o destaque. De personagens, figurinos, tramas e expectativas futuras.
“Avatar – The Last Airbender” irá continuar por mais duas temporadas e a expectativa é boa.