Crítica: Guardiões da Mansão do Terror
“Guardiões da Mansão do Terror” é baseado em um quadrinho e retrata o trabalho de dois jovens como seguranças de um parque temático.
Barney e Norma são vizinhos e estão animados para o novo emprego quando são convidados a participar do processo seletivo. Cada um, a sua maneira, precisa dele para crescer. Porém, quando chegam no local, tudo não passava de uma isca de uma demônio para que seu mestre conquistasse um corpo para andar pelo plano mortal. Entretanto, o ritual dá errado, parte do Mestre é preso e a outra fica no cão de Barney, que passa a falar e fazer magia após tudo isso. Encrencada, e vendo os jovens como únicos aliados, a demônio então contrata os dois como seguranças desse parque cheio de mistérios.
Os episódios são poucos e com duração curta, e isso facilita na hora de maratonar. Mesmo assim, a estrutura deixa espaço para ação e desenvolvimento de cada um dos personagens. Barney, Norma, o cachorro e até os menores tem seu espaço, claro que equiparados ao tempo de tela.
O humor também tem a medida certa. As piadas tem o tempo certo de duração. Também não temos aquelas mais sem noção, típicas de filmes besteirol, feitas apenas para fazer sentir uma vergonha da situação. Quanto ao estilo da animação, ele é condizente e satisfatório. Principalmente se consideramos o estilo atual, com outros exemplos de sucesso da TV. E claro, apesar dos episódios soltos com pouca contribuição para a trama principal que move os acontecimentos, a entrega é feita e ainda deixa a expectativa para a continuação.
“Guardiões da Mansão do Terror” foca em crianças, mas é uma grade adição também para jovens por conta dos temas abordados, de forma natural e lúdica.