Crítica: Hawkeye
“Hawkeye” é a última das séries de heróis da Marvel a estrear no Disney+ em 2021. Da mesma forma que o personagem é “apagado” nos filmes, a série acaba dando a mesma situação frente as outras que tivemos.
As consequências de “Ultimato” ainda se fazem presentes. O Gavião principalmente sofre ao ver os apoiadores de Thanos e lembrar do sacrifício de Natasha, sua melhor amiga. O personagem é esquecido por nós muitas vezes, e esse clima também está na série. Do musical ao marketing mencionado por Kate, a série é uma forma de passar o manto do herói, como também um tributo a ele.
Mesmo sobre a lembrança do Ronim, temos outros personagens para lembrar como Clint os inspira. A primeira cena é do primeiro filme dos Vingadores, com Clint saltando de um prédio e inspirando Kate. Constantemente ele é reconhecido na rua e lembrado de como são, quanto pelo que fez. Além do suporte que recebe ainda de sua família, principalmente sua esposa.
A trama começa com a busca pelo uniforme, depois a proteção de Kate e por fim recuperar um relógio roubado. Talvez por ser a mais contida e simples, seja a série mais discreta dentre todas. Além disso, ela também é uma série natalina, que acaba colocando-a em um nicho que afasta parte do público que normalmente acompanha as produções. Simples mas eficaz, é um resumo certeiro sobre como a produção se finaliza.
“Hawkeye” satisfaz e Kate Bishop promete entregar a ação e humor que a Marvel costuma exigir de seus personagens. Claramente teremos uma continuação, não só com Kate, mas também com as antagonistas.