Crítica: Besouro Azul
“Besouro Azul” é a DC dando uns passos para trás para assim conseguir seguir em frente. Pode parecer algo bobo, mas é preciso.
Jaime é um recém formado que retorna para sua cidade e família, mas acaba se deparando com algumas questões que o fazem se sentir responsável por ajudar a todos. Aos poucos, ele aprende tudo que já sabemos: se formar não ajuda tanto na hora de arrumar um bom emprego. Milagros, sua irmã, consegue para ele um trabalho com a família mais rica da cidade em que, infelizmente, ele é demitido após defender Jenny de sua tia. Mais tarde, Jenny promete ajudar o rapaz, mas, no encontro, entrega uma caixa que dentro estava um artefato misterioso em forma de besouro. O besouro então se funde a Jaime e agora ele tem uma armadura de ferro, quer dizer, um alien.
Pois é, um dos ponto que mais se reclama é o fato de ser um filme de origem, com os clichês de filmes de origem e uma história fraca já que o foco é a origem do herói. Mas então, é um filme de origem mesmo. Sendo assim, até mesmo por lembrar bastante “Homem de Ferro”, o filme consegue ser bem divertido e entregar efeitos melhores que muitas produções recentes.
Jaime é diferente. Ao menos no início, seus dramas são tão próximos das pessoas que nos vemos nele. Claro, tem que haver uma perda para o drama no filme, mas aqui acontece depois quando já é um herói. Jenny tem um papel importante, não sendo apenas um suporte. A família inteira, à sua maneira, agrega. A origem não é apenas de Jaime, mas de todos eles.
“Besouro Azul” é divertido, ainda mais para quem cresceu vendo SBT. Um sopro de esperança para o futuro do DCU.