Crítica: Homem Formiga e a Vespa – Quantumania
“Homem Formiga e a Vespa – Quantumania” é o primeiro filme da Marvel que mostra como ela acostumou mal seus fãs e agora sofre com isso.
Scott segue sua vida como uma subcelebridade que explora ao máximo suas aventuras com os Vingadores. É livro publicado, participação em entrevistas e conversa com fãs. Os demais membros da família formiga também seguem suas vidas, com a Vespa assumindo a empresa e usando das Partículas Pim para melhorar o mundo. Contudo, o Mundo Quântico ainda está lá e desperta o interesse da filha de Scott e sua curiosidade desencadeia uma aventura por todo ele, no qual Scott se depara com um inimigo do passado e o perigoso Kang, O Conquistador.
A Marvel conectou suas histórias e depois do Thanos, a audiência quer um evento em todo filme. Agora, um filme do Homem Formiga, se focado em uma história do Homem Formiga, é ruim. Afinal, não está surgindo nenhuma grande ameaça para o mundo. Até por isso, Kang é prejudicado. Afinal, ele também é vendido como a grande ameaça do universo, mas talvez pela quantidade. Um Kang sozinho é um vilão poderoso, mas padrão.
“Homem Formiga e a Vespa – Quantumania” tem seus defeitos e qualidades, mas seu maior problema é ser apenas um filme. Ele é uma aventura familiar tranquila, com um desafio simples e um destino claro, mas apenas isso. Ele tem uma comédia meio pastelão com umas piadas até um pouco mais adultas, tem bons efeitos especiais, melhores até que os últimos apresentados. Ser um filme tranquilo, do estilo que vemos na televisão e que hoje são aqueles que estão indo direto para o streaming não é mais o que se espera assistir no cinema. É a Marvel pagando pela norma que desenhou para si mesma, e até para os outros estúdios.