Crítica: Hotel Transilvânia 3 – Férias Monstruosas.
Com a proposta de apresentar monstros de forma leve e humorada, “Hotel Transilvânia” se mostra ainda uma série de filmes com imensa possibilidade de expansão.
Vemos a família de Drac em um momento onde parecem estar incrivelmente satisfeitos com a vida. Mas esse clima acaba sendo quebrado quando Drac percebe que está há um século sem conhecer alguém. É aí que a primeira grande cena de humor do filme surge: quando ele baixa o “Tinder” dos monstros.
Porém, ao escutar parte da conversa com uma pretendente, Mavis interpreta mal a situação e acaba entendendo que seu pai precisa de férias. Assim, embarcando em um cruzeiro no Triângulo das Bermudas, onde seu destino final é a cidade de Atlântida.
Entre os novos personagens, temos o primeiro vilão da franquia que traz uma ameaça real aos monstros. Afinal, ele é um integrante da família Van Helsing. Seu objetivo é acabar com os monstros e honrar o legado de sua família.
Drac acaba por conhecer Erica Van Helsing, que é com quem tem seu “Tchan”, apesar de ela tentar matá-lo sempre que pode. O “Tchan” é o que os monstros chamam de “amor à primeira vista”. É nessa explicação que digo o quanto ver animações dubladas pode ser melhor que no idioma original! Muitas das piadas do filme fazem mais sentido na versão em português por conta da adaptação cultural.
A trila sonora é um destaque a parte. Em nenhum momento o filme parece querer competir com a Disney/Pixar, tendo em vista que seu maior rival nos cinemas é “Os Incríveis 2“.
O filme mantém sua mensagem de inclusão de forma simples e coesa. Fazer isso mostrando monstros é uma forma de transmitir para as crianças que, por mais estranhas que sejam as aparências, humanos ou monstros, todos são iguais.
Esses filmes já estão entre os meus favoritos!!!