Crítica: Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio
“Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” é o mais novo filme da Warner que aborda o universo do sobrenatural, protagonizado pelo casal Warren. Mas ao se distanciar ainda mais do diretor que iniciou tudo, mostra a mudança e apostas para o futuro da franquia.
É impossível não notar a semelhança com o primeiro filme. Temos uma família que se muda recentemente para uma casa e o mais novo é o primeiro a ser assombrado. Para além disso, até mesmo a cena de plano sequência inicial é semelhante! Porém, durante o exorcismo, o jovem Arne pede para que o demônio possua o corpo dele e deixe o do garoto. Tudo parece resolvido até que Arne comete um assassinato e alega, no tribunal, ter feito isso a mando do demônio.
Baseado em um caso real, é de se esperar que a história não funcionou e o tribunal condenou o jovem à prisão. Sendo assim, é aqui que o filme toma sua licença para criar sua versão dos fatos, mas sem diferenciar do desfecho. Assim, abandonamos um pouco o processo legal e mergulhamos na investigação do casal para provar a inocência de Arne.
Entretanto, houveram cenas onde uma verdadeira tempestade ocorria durante a possessão, com testemunhas, sendo assim não seria tão impossível alegar que a ordem veio do demônio. Mas além disso, Lorreine ganha uma versão visual de sua sensibilidade e isso fez dela quase uma “Professora Xavier”. Ed acaba de escanteio dessa vez por conta de um ataque cardíaco, mesmo participando, o foco está na esposa. É clara a intenção de expansão do universo, afinal os “Servos do Cordeiro” voltam a aparecer.
“Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” inova ao trazer um inimigo humano e usar do conceito de que nossos demônios são reflexos de nós mesmos!
Vou conferir pelo roteiro
Exagerado, mais legal,
O filme é bom.