Crítica: Lilo e Stitch

Lilo e Stitch” vai ganhar um live action pela Disney e mais uma vez queremos escutar que “Ohana quer dizer família, e família quer dizer nunca mais abandonar, ou esquecer”.

Lilo e Stitch

A Experiência 626 está para ser julgado por ser um ser destruidor. Seu criador é Jumba, um cientista louco do mal. Por acidente, acaba caindo em uma ilha na Terra, seu maior pesadelo. Afinal, segundo sua programação, seu maior medo é a água. Entretanto, 626 conhece Lilo, que o adota como um cachorro, dando o nome de Stitch. Lilo é solitária e sua irmã, Nani, faz o máximo para cuidar dela, já que perderam seus pais. Essa inesperada amizade os faz crescer bastante e nos deu uma incrível história e universo continuado.

É incrível como, ainda hoje, o desenho não se torna datada por conta do estilo de animação. Inclusive, nos faz sentir saudades da época que vários filmes em 2D eram lançados. Mas ainda em trama, com o crescimento e vendo as outras perspectivas, Nani ganha um protagonismo. O tanto que ela trabalha e se esforça para que não seja separada de sua irmã mais nova é incrível.

Lilo e Stitch

Jumba e Pleakley também ganham novas camadas, principalmente Pleakley. Afinal ele é um alien, tratado no masculino, que enquanto está em nosso planeta se disfarça usando roupas femininas e peruca. Inclusive, uma dúvida, será que foi polêmica na época do lançamento? Ou não, afinal, usando um alienígena essa percepção se torna menos “direta”.

Lilo e Stitch“, ao rever, se torna a animação da Disney que mais faz sentido ter um live action. A forma como ela trata assuntos como diferentes estruturas de família, solidão, luto, a jornada dupla de trabalho e autoconhecimento é um subtexto tão escancarado que me sinto mal de não ter percebido desde sempre.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, técnico em Gestão Pública, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, viciado em séries, duelista, MBA em Gestão de Pessoas, administrador, apresentador e dono do Futari.

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