Crítica: Nanatsu no Taizai
“Nanatsu no Taizai” é um anime que marca seu destaque inicial, mas acaba apagado, mantendo apenas os maiores fãs.
Elisabeth procura pelos lendários “Sete Pecados Capitais”, um grupo de guerreiros que no passado serviram o seu reino até serem acusados de traição. Agora, o reino está novamente em perigo por conta de um golpe dos dois maiores líderes militares. Em sua fuga, ou busca, ela se depara com Meliodas, um jovem rapaz que é o líder do grupo e, ao reunir boa parte deles, salvam o reino. Contudo, era apenas o início. Agora temos uma Guerra Santa, Deuses, Demônios, Vampiros e outras raças.
Em seu lançamento, o anime era um dos mais mencionados em listas. A trilha sonora era bem feita, as aberturas elogiadas e a trama caminhava de forma natural. Infelizmente, a naturalidade só vai até o final de seu primeiro arco. E é incrível como ele desaparece, na mesma proporção que surge!
A estrutura de ir encontrando um desafio maior e maior na medida que se avança é natural. Porém, aqui fica tudo superficial. Todo tempo temos a noção de que não é uma evolução. Afinal, de certa forma, sempre foram esses personagens, apenas se livraram do poder. Chegamos então nos oponentes fortes, que só são fortes pelos buff propositais. O passado, quando é revelado, quase nos deixa com a sensação de que já era conhecido, só não dito. É uma surpresa para nós, mas não para os personagens. Contudo, também deveria ser. Afinal, se já sabiam de tudo, não seria melhor apenas resolver?
“Nanatsu no Taizai” nos cansa ao ponto de que não temos mais vontade de acompanhar. Por mais que utilize clichês do gênero, não toma decisões para tornar interessante sua trama.