Crítica: Lilo e Stitch (2025)
“Lilo e Stitch” chega como a grande salvação para os live actions da Disney, apostando na nostalgia extrema sem propor novidades.
A insistência da Disney com os live actions é, claramente, uma resposta a incerteza do mercado frente ao streaming. Apostar em trazer os clássicos, em outro formato, é jogar no seguro e confiável. Ainda mais para uma empresa que, além das bilheterias, lucra com a venda e licenciamento de produtos. Sendo assim, e com razão, esse filme jamais será um fracasso. Contudo, diferente dos demais, ele conta com um elenco resumido e sua estrela não fala qualquer idioma terráqueo para virar alvo de conservadores.
Praticamente como na animação, Stitch é capturado e preso, mas foge caindo na Terra. Lilo, por sua vez, é uma garotinha que perdeu os pais e é tratada como estranha pelas demais garotas de sua idade. Os dois, então, se encontram e formam uma amizade que é uma das melhores que o cinema já nos deu.
A maior mudança, na verdade, está no arco de Nani. Ela, agora, é ainda mais reconhecida pelo seu papel. Principalmente por agora tudo ser dito, algo essencial nos tempos de hoje. Mas, para além disso, há aspectos que influenciam, com as mudanças feitas. Entretanto, apenas se considerar o universo estendido, como a série, por exemplo. Como, provavelmente, isso não vem ao caso, o filme entrega exatamente o que propõe.
“Lilo e Stitch” é uma aventura em família, uma competição que realmente é uma missão impossível para quem tentar. Mas, é inegável que, entra numa lista específica de filmes bons que amamos, mas ainda estamos entendendo sua razão de existir. Além, claro, do financeiro.