Crítica: Mansão Mal-Assombrada (2023)
“Mansão Mal-Assombrada“, da Disney, é a segunda tentativa de emplacar uma trama com a história de um dos brinquedos do parque.
Uma mãe se muda para uma casa enorme onde pretende empreender e, por tabela, mudar os ares após uma tragédia que sofreu junto de seu filho. Contudo, essa casa antiga aparenta ser assombrada por inúmeros espíritos. Entretanto, mesmo tentando fugir, a família logo percebe que será seguida até que o problema seja solucionado. Sendo assim, por livre e espontânea sobrevivência, se junta a eles um pesquisador em luto, um padre com pé na cova, um padre fajuto e uma médium bem esperta.
Se há algo que realmente brilha nesse filme é a dinâmica entre os personagens. Cada um agrega, ao mesmo tempo que não sobrepõe os demais. A comédia é bem dosada e não da para dizer que temos um “alívio cômico”, já que o equilíbrio é tanto que não sentimos tanto a mudança do tom. Claro, esse é um ponto que normalmente é ruim em filmes de terror. Mas lembremos, é um filme da Disney, feito para crianças.
Contudo, mesmo com essas qualidades, devo admitir que é um filme esquecível. Faz seu sucesso básico, pode ser lembrado para maratonas de Halloween, mas nada além disso. Ainda mais quando há um filme de mesmo nome, com alguém tão icônico.
“Mansão Mal-Assombrada” é uma comédia que quase é drama, com dramas que quase são comédias. Os efeitos especiais são descentes, mas são quase suficientes. No final das contas, é um filme com muitos quases, o que deixa ele na média.