Crítica: Máquinas Mortais
‘Máquinas Mortais‘, da Universal, é um filme de se maravilhar os olhos. Porém, o roteiro tem grandes problemas mesmo sendo livremente inspirado em um livro.
Umas das maiores apostas para 2019, em um ano que o cinema está tendo seu melhor momento, ‘Máquinas Mortais‘ pode ser a primeira decepção. No filme, temos um futuro no qual uma guerra mudou completamente o planeta. Agora as cidades são veículos gigantescos e cada uma tem uo seu papel. As menores são mercantes, escravistas e/ou lar das pessoas mais humildes. Mas as grandes cidades são impressionantes em tamanho as tornando predadoras, ou seja, elas “engolem” as menores.
O espetáculo visual faz sua estréia na perseguição inicial do filme. Com todas as engenhocas sendo usadas para nos apresentar um pouco do universo. Derrotada, a menor é engolida e nossa protagonista se depara com seu vilão e tenta matá-lo, porque ele matou sua mãe. Na perseguição, ela sai da cidade e o vilão faz outro jovem a acompanhar, porque ela contou seus segredos.
A partir disso é a jornada de conhecimento da histórias de ambos e do universo que é quando o filme desanda. Baseado em um livro, os acontecimentos fluem exatamente como se estivéssemos lendo um. A cada nova descoberta tem um flashback explicando o porque da fala! A presença de um dos vilões, que deveria ser ameaçador é estragada pela música. Ela anuncia completamente a chegada e você pensa ‘mas de novo?’
Mas na batalha final somos maravilhados novamente com a riqueza de detalhes dos efeitos e das cenas de ação. Até que em seu final, nos deparamos de novo com uma cena que seria ótima para um encerramento de livro.
Sem deixar claras as respostas, mas também se terá uma continuação, ‘Máquinas Mortais‘ é mediano. Rico graficamente, mas com texto fraco.
O mundo parece bastante interessante
Confesso que esperava um pouco mais
O critico tem razão, premissa interessante com uma péssima execução