Crítica: Minha Fama de Mau
Cinebiografias tendem a ser problemáticas. ‘Minha Fama de Mau‘ é a de Erasmo Carlos e, como as demais, as suas polêmicas são mostradas de forma superficial.
Um dos membros da ‘Jovem Guarda’, acompanhamos a vida de Erasmo de sua adolescência aos conflitos da vida adulta. Mesmo baseado em um livro de mesmo nome, a aposta para se destacar é a quebra da quarta parede. Mas, infelizmente, esse recurso acaba abandonado no decorrer do filme.
Chay Suede, o crush de tod@s, é quem vive o cantor. Aliás, como já era de se esperar, o início da vida de Erasmo é humilde. Antes de se destacar na música, vemos que ele se virava como podia para conseguir algum dinheiro. Ainda assim, junto com outros nomes como Tim Maya, a oportunidade apareceu posteriormente.
Depois de decolar na carreira musical, vemos as fases de suas aventuras contadas a medida dos lançamentos de suas músicas. E que por sinal é algo que devemos reconhecer na história. Mesmo eu com meus 24 anos reconheci pelo menos 80% delas. Culpa da minha mãe, provavelmente!
Mas como é de se esperar, essas biografias apenas mencionam os problemas pessoais dos homenageados. Apesar de ainda termos noção de problemas financeiros e amorosos, eles são curtos e diretos. Mesmo o início do relacionamento com Wanderléia e Roberto Carlos, é substituído por filmagens de época.
‘Minha Fama de Mau‘ está bem longe do tédio que poderia ser uma biografia. Muito disso se deve certamente ao repertório musical e a ambientação do filme. A passagem de tempo animada com os desenhos do caderno de rascunho dão leveza as transições.
Com certeza o filme agrada mais aqueles que viveram e/ou curtem esse estilo musical específico. Mas é uma boa dica para aqueles que querem conhecer mais da história e cultura musical nacional.
Filme leve.
Bacaninha! Por ser nacional? não!! por ter potencial e perder isso facilmente com atributos negativos que superam os positivos