Crítica: Mulher Maravilha 1984
“Mulher Maravilha 1984” é um dos filmes mais aguardados que, depois de adiado repetidas vezes, agora estreia no cinema quase que ao mesmo tempo que no Streaming. Mas será que o filme fez valer a espera?
E a resposta é um simples “sim”, porém com ressalvas. O primeiro ponto que devemos comentar é a obvia comparação com o primeiro longa. Quando “Mulher Maravilha” chegou aos cinemas, o gênero de super herói já estava saturado. A famosa fórmula Marvel já não agradava tanto e a DC enfrentava um momento de baixa. Mas contrariando tudo isso, o filme foi um sucesso, abrindo até espaço para “Capitã Marvel“.
Agora, tem um peso maior nas expectativas, elevadas pelos adiamentos. Se antes o filme estava programado para Março, estreia em Dezembro em meio a polêmica de sair juntamente no Streaming. Entretanto, não acho que isso comprometa seu desempenho nos cinemas e irá, certamente, alavancar as assinaturas!
A duração do filme é um problema e muito se perde com cenas prolongadas. Já na década de 80, Diana vive solitária e quando seu amado retorna, inverte o papel de “apresentar o mundo”. Com dois vilões no filme, a sensação que fica é que nenhum deles foi muito impactante. Enquanto Max Lord é ambicioso, Bárbara acaba corrompida pelo poder e passa a contra-atacar seus abusadores. A ideia de um item que realiza desejos e sai do controle é bem comum, e suas regras foram claramente distorcidas ao longo do filme.
“Mulher Maravilha 1984” nem lembra um filme de heroína e isso é muito bom! Mesmo com ação muito bem feita, o drama e a jornada de cada um dos personagens transmite verdade e merece o destaque. Afinal, é com o crescimento pessoal que vemos Diana como a heroína que conhecemos.
Continua uma ótima pegada para quem curte a mulher maravilha, que se tornou uma das super-heroínas mais notáveis ultimamente
Como disse o critico. Muito longo. Poderia ser melhor.