Crítica: O Manicômio
No filme “O Manicômio”, da Paris Filmes, um grupo de Youtubers decide passar uma noite num manicômio supostamente assombrado. Uma premissa que parece bem interessante, infelizmente deixou muito a desejar.
A ideia de colocar jovens nessa situação traz para as telas do cinema alguns pontos de como se comportam atualmente. Atrás de fama e de uma oportunidade de registrar algo único com suas lentes, torna tudo tão real que vende bem a proposta do filme. Mas esse interesse não consegue prender a atenção nem mesmo no início do filme.
Na história, ‘O Manicômio‘ está localizado na Alemanha. Um local abandonado onde tuberculosos eram tratados durante a guerra. Os jovens então fazem um documentário assombrado do local, apenas porque isso rende curtidas nas redes sociais.
Iniciando com a ideia de sobrenatural, o filme não avança, não assusta e o suspense é bem fraco. Todo esse clima é cortado porque vemos que os fatos foram todos forjados por um deles, que se revela um louco.
Por fim, o sobrenatural retorna com a justificativa de que o espírito possui e faz matar. Mas até esse espírito parece confuso com seus critérios. O jovem escolhido para a possessão é o único que parecia ter respeitado o lugar um dia. Dos quatro jovens, além do possuído, a única morte clara no filme foi acidental. Os outros mortos são um intruso que é morto pela cúmplice do Dr. Doido e ele mesmo que se suicida ao postar o vídeo.
Em seu final, temos mais perguntas que respostas. A jovem ‘sortuda’ que conseguiu fugir, sobrevive? Os aprisionados são mesmo mortos? Espero muito que isso não seja ganchos para uma sequência, porque ela sim será de matar!
Ideia bem bolada, mas a prática………
Ruim demais…