Crítica: O Último Ônibus do Mundo
“O Último Ônibus do Mundo” é uma série infantil da Netflix que aposta na ficção científica e aventura para se destacar.
Um bilionário da tecnologia cria robôs para auxiliar na recuperação do planeta. Claro que, como na maioria das produções do gênero, esses robôs saem do controle e se voltam contra as pessoas. Mas tudo isso acontece quando, em uma excursão escolar, algumas crianças estão presentes nesse evento. Em meio ao caos, alguns fogem e, pelo protocolo de segurança, se reúnem no ônibus. Não demora muito para notarem que são, supostamente, os últimos humanos vivos. Agora, com base em apostas e pistas, tentam sobreviver enquanto desvendam o mistério e, talvez, salvam o mundo.
O grupo de crianças é bastante diverso, tanto em idade quanto personalidades. Os mais velhos se sentem responsáveis, mesmo que as atitudes de alguns sejam infantis. E, por outro lado, os menores ajudam e também são suporte moral, fazendo o papel da “chama da esperança”. E, por incrível que pareça, todos são trabalhados em pequenos pontos, mas que já é o suficiente para a proposta.
Para quem acompanha esse universo de produções, é quase impossível de não lembrar de “ A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas“, animação que concorreu no Oscar de 2022. A trama é semelhante, bem semelhante, mas pelo tempo da produção cabe um maior aproveitamento das relações.
“O Último Ônibus do Mundo” termina, ainda, com um final extremamente aberto. Dessa forma, é clara a aposta no material para que se sustente ao ponto de termos outras temporadas. A aventura é bem tranquila de se ver, dando espaço para maratonas mais atentas e/ou entretenimento despreocupado.