Crítica: Oito Mulheres e um Segredo
O “Oito Mulheres e um Segredo” começa com Debbie Ocean no momento que ela tenta sua liberdade da prisão. Mas, nos minutos seguintes já temos a visão clara do clima que o filme vai levar.
“Oito Mulheres e um Segredo” é uma sequência dos filmes que começaram com “Onze homens e um segredo”. Como forma de evitar essa comparação direta, temos uma mudança de ambiente. Saímos dos jogos e dos cassinos e a trama se desenrola na cidade de Nova York. Mas, a relação entre os filmes se dá pelo parentesco entre Debbie e Danny Ocean.
Formada inteiramente por mulheres, a equipe deixa de lado vários dos momentos clássicos de filmes desse gênero. A carga de explosões, com lutas corporais e um grande inimigo é deixada de lado. Assim, acompanhamos um delicado e cauteloso plano ser desenrolado. Justamente porque essa mudança acontece, o filme ficou sem sequer uma parte que nos deixe entediados. Ele é interessante do início ao fim.
A equipe é formada por Lou, a personagem com maior relação com Debbie; Nine Ball, a Hacker; a especialista em pedras preciosas Amita; Constance a alívio cômico; Rose (Helena Bonham Carter) uma designer que tenta lidar com críticas; e Tammy , uma mãe que mantém seus negócios escondidos de sua família.
Mas, mesmo com esse elenco, “Oito Mulheres e um Segredo” não transmite uma mensagem ideológica. Mesmo mencionando que ela faz tudo aquilo para que “uma menina de 8 anos possa sonhar em ser uma criminosa”. Deixando claro, não é uma mensagem para que você se torne uma criminosa.
Distribuído pela Paris Filmes. Com uma conclusão e encerramento dignos de dar inveja em muitos filmes do gênero. “Oito Mulheres e um Segredo” conquista seu espaço e se destaca.
Ainda não vi o filme, mas com essa crítica com certeza vou conferir!!
bom
Legalzinho.
“Onze homens e um segredo” é muito melhor…