Crítica: Scott Pilgrim – A Série
“Scott Pilgrim – A Série” está no catálogo da Netflix e é uma homenagem aos vídeo games exatamente como os fãs pediram.
Scott Pilgrim é um rapaz que vive com seu melhor amigo gay, “tem” uma namorada e toca em uma banda. Apesar de ter um estilo de vida bem questionável, ele se sente muito bem dessa forma. Porém, em seus sonhos, ele vê sempre a mesma garota até que, em uma festa, descobre que ela existe mesmo. Quando conhece Ramona, ele logo faz de tudo para tentar estar com ela. Entretanto, para esse relacionamento começar, ele tem que derrotar a liga de seus ex-namorados em batalha.
Com um filme lançado, que na época não teve seu destaque, mas hoje é considerado um clássico indispensável, ele resgata aquelas fãs e também respeita aqueles que conhecem os quadrinhos ao respeitar sua identidade visual. Inclusive, todos os atores do filme foram chamados para dublar seus respectivos personagens. Claro, nem todos voltaram, mas boa parte está ali.
Toda a estética dos vídeo games, e o tempo de tela, é uma forma mais interessante de trazer debates sobre a vida adulta. São relacionamentos, formas de ver a vida, de se vestir ou de tomar certas decisões frente as adversidades. Ainda sim, é um material que é direcionado a quem conhece a trama. Afinal, até mesmo pelo marketing, pouco se sabia da série se você não fazia parte da bolha. A impressão é que tão rápido quanto Scott sai de tela, a produção surgiu no catálogo da Netflix.
“Scott Pilgrim – A Série” é aquilo que os fãs queriam, de fato. Entretanto, é apenas isso.