Crítica: Um Pequeno Favor
Se algumas vezes o marketing estraga filmes, dessa vez ele fez ‘Um Pequeno Favor‘ para o filme e o deixou mais interessante. Mas o trailer entregando quase que um terror, já entrega um pouco dos caminhos que o filme toma.
Acompanhamos a história de Stephanie e Emily, duas mães bem diferentes. Stephanie é mãe e viúva que divide seu tempo entre cuidar do filho e o trabalho como blogueira. Por outro lado, Emily é uma mãe que gosta do filho, mas não demonstra, além de ser bem discreta e manter um incrível trabalho.
A relação das duas começa por conta da amizade das crianças, até que um dia Emily pede a Stephanie que busque seu filho, mas some sem dar notícias. Entretanto, como um caso de desaparecimento acaba bem complexo quando o corpo de Emily é encontrado. Consequentemente, Stephanie passa a cuidar do filho e do marido de Emily, a ponto de se apaixonar por ele. Mas apesar da aparente felicidade, tudo fica estranho quando as crianças dizem ter visto e falado com Emily.
Só pelo resumo até aqui dá para ver o quão novelesco é o filme. Quando descobrimos uma irmã gêmea, um golpe e as desconfianças no marido ganhamos uma enorme variedade de possibilidades.
O filme deixou de forma leve, um tempo em tela que tinham mais conspirações e tramoias que Game Of Thrones. Ela morreu ou não? Está assombrando ou não? Foi golpe? O marido sabia? São perguntas que vão sendo respondidas a medida que Stephanie vai crescendo como personagem e descobrindo uma ótima capacidade de detetive. ‘Um Pequeno Favor‘, da Paris Filmes, diverte e instiga quem está assistindo a ir descobrindo por si mesmo as coisas.
P.S.: mentira sobre Game of Thrones, só as armações da Cersei sozinhas cobrem as do filme.
Mediano
Fraquinho.