Crítica: Zombies 3
“Zombies 3” provavelmente fecha mais uma das trilogias musicais da Disney, introduzindo aliens e outros monstros ao universo.
É o último ano da escola e Zed tem a pressão de ser, por conta do esporte, o primeiro Zumbi na faculdade. Esse peso vai além de sua família, pois desde o início vemos como todos consideram uma vitória para monstros no geral. Addison ainda está tentando encontrar seu lugar. Após se revelar, achar que era uma lobisomem, só restava mesmo uma invasão alienígena para completar. E isso ocorre com uma espécie que, após perder seu planeta, pousa procurando por um mapa que vai levá-los para esse novo lar. Porém, para diminuir as suspeitas, fingem estar participando de um campeonato de torcida.
Dos três, esse parece ser o menor deles. E, por consequência, também é o que menos dá espaço para os outros personagens. Além do foco claro nos aliens, os demais ficam tão apagados que podemos até esquecer. Resta a todos participações pontuais, além de um número musical.
Por ser um musical, é de se esperar o cuidado com essa parte do filme. Há uma melhora expressiva na qualidade das cenas, principalmente em comparação com o segundo. E, com isso, vale mencionar que o número de entrada dos aliens é uma das melhores da trilogia. Ao final, é mostrado que sereias, vampiros e outros seres surgiram na cidade e passaram a viver ali. Dessa forma, podemos sim ter continuações, mas também está tudo certo caso não aconteça.
“Zombies 3” mantém a franquia no mesmo nível. Por ser um filme exclusivo para o Disney+, mantendo a tradição Disney Channel, agrada, mas não se destaca. Contudo, vale o comentário que os efeitos são melhores que muitas produções recentes.