Crítica: Dan da Dan
“Dan da Dan” é um anime que vem conquistando fãs, mas talvez ele me mostre que já estou velho e que algumas “piadas” já não são para mim.
Ken é um estudante tímido, viciado em aliens, mas que não tem nenhum amigo. Momo, por sua vez, já é super popular apesar de, aparentemente, ter uma péssima sorte com homens. Ela, por sua vez, vive com a avó, uma famosa paranormal. Isso lhe rendeu uma boa dose de bullyng na infância, e por isso costuma esconder sua afinidade com o assunto. Quando os dois se esbarram e desafiam um ao outro para ir num local onde seus seres supostamente moram, Momo se encontra com aliens e Ken com uma youkai chamada Vovó Turbo. Enquanto ele tem seu pênis roubado pela youkai, Momo é quase abusada pelos alinens. Porém, quando a Vovó possuí Ken, ele vai até ela e a salva, mas agora buscas seus testículos que se perderam.
Pois é, parece bem absurdo e é isso mesmo. O anime tem um premissa ridícula, no mínimo, e o humor segue essa linha. Contudo, há alguns bons momentos e personagens bem construídos que salvam a temática. Como disso no início, para alguém que já viu muito anime e até mesmo com a pegada do sobrenatural, a premissa do pênis desaparecido e a busca pelos testículos faz a obra se desvalorizar, e muito.
“Dan da Dan” é um bom exemplo de algo feito para seu público. Mas, se alguns momentos ruins fazem boas obras serem criticadas, o quão triste estamos ao ver uma obra mediana sendo exaltada por alguns momentos bons? Uma animação bem feita não deveria ser o mínimo vindo de um produto do gênero? Pois bem, parece que o entretenimento perdeu seus “culhões”, literalmente agora.