Crítica: Dezesseis Facadas
“Dezesseis Facadas“, da Amazon, é um terror adolescente repleto de comédia, um ótimo filme para ser lançado nessa época de Halloween.
Jaime vive em uma cidade que é assombrada por um serial killer que, há muito tempo atrás, matou três jovens de 16 anos com 16 facadas. Por isso, seus pais que passaram por isso, investiram em defesa pessoal e ficam bem no pé da jovem que só quer um pouco de liberdade. A mais insistente é sua mãe, afinal era amiga próxima das mortas e sempre considera que será a próxima vítima. Seu medo se torna realidade quando, nesse Halloween, ela é morta por um assassino que repete os modos do famoso serial da década de 80. Triste, Jamie acidentalmente volta no tempo e agora tenta, além de salvar as três jovens, desvendar o mistério para que sua mãe não morra no futuro.
O filme é instigante, mesmo que jogue seus desfechos na sua cara quando Jaime usa referências de outros filmes para suas deduções. “De Volta para o Futuro“, quando pensa sobre as consequências de suas viagens e até “Pânico“, ao propor que temos dois assassinos.
O humor do filme está no conflito de gerações. Ele é mais comum em personagens do passado estando em um tempo futuro, mas aqui é o oposto. Jaime acha tudo extremamente muito fácil, suas desculpas e mentiras são aceitas sem questionamentos. Coisas que hoje temos muito receio e cuidado, como as informações pessoais, antigamente passar um telefone para um estranho era algo comum. E, temos que mencionar as drogas menos potentes e/ou concentradas.
“Dezesseis Facadas” é um filme bem gostoso de se ver, talvez o primeiro do gênero que assisto nesse Halloween e ganha um espaço na lista de indicações.